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3 aplicações financeiras para sair de vez da poupança

Guest post da nossa querida parceira Vérios,

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3 aplicações financeiras para sair de vez da poupança

Se você é uma leitora fiel do Mulher Rica, já sabe que deixar suas economias paradas na conta poupança é uma grande furada.

Pois é, não existe almoço grátis: o que a poupança tem de prática, tem de fraca em termos de rentabilidade. No ano passado, seu rendimento foi menor até que a inflação, o que é um problema, pois significa que o dinheiro que estava paradinho lá perdeu valor.

Se você ainda está com seu dinheiro na poupança, vamos tratar de mudar isso agora!

Selecionamos 3 aplicações financeiras simples que, de certa forma, são parecidas com a poupança (permitem resgatar o dinheiro em até 1 dia útil), mas com rendimento bem melhor. Confira:

1) Tesouro Selic

Com investimento mínimo inicial de R$ 30 e resgate em um dia útil, o Tesouro Selic é um dos tipos de títulos públicos oferecidos pelo Tesouro Direto. Para investir, é preciso ter a conta aberta em uma corretora.

Quer saber mais?

O Tesouro Selic rende bem próximo à taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia. No momento em que escrevemos este texto, a Selic está em 14% ao ano. Já é o dobro do rendimento da poupança, percebeu?

Os custos de investir no Tesouro Direto são apenas dois: a taxa de custódia de 0,3% ao ano sobre o valor investido e a taxa de administração da corretora (algumas não cobram essa segunda taxa, mas da primeira não há como fugir!).

2) CDB pós-fixado com liquidez diária

O CDB é uma das aplicações mais populares oferecida pelo banco onde você tem conta corrente. Geralmente, é possível investir pelo próprio internet banking.

Na prática, é como um empréstimo que você faz ao banco. Em troca, ele te remunera com juros. Geralmente, o rendimento dos CDBs pós-fixados é atrelada ao CDI, uma taxa de referência usada pelos bancos que reflete a Selic.

Sabemos o que você está pensando, a gente também odeia essa sopa de letrinhas 🙁

Mas vamos lá!

Quanto mais próximo de 100% do CDI o retorno oferecido pelo banco, melhor será a aplicação. Quando mais longe de 100%, maior é a remuneração ou spread do banco (que é o custo “invisível” desse tipo de investimento).

3) Fundo referenciado DI com liquidez diária

Os fundos costumam ser um pouco mais complicados, pois há muitos tipos, com diferentes características, custos, valor de aporte inicial etc.

Os fundos classificados como referenciado DI, assim como o Tesouro Selic e o CDB, têm rendimento próximo à taxa básica de juros da economia.

Você pode investir em um fundo via banco ou via corretora. Se você precisa da liquidez diária, esteja atenta, pois nem todo fundo conta com essa opção.

O custo mais famoso dos fundos é a taxa de administração, embora existam outros que às vezes passam despercebidos. Quanto menor for a taxa, melhor será sua rentabilidade.

Impostos: todas as aplicações acima são tributadas com IR, que é descontado automaticamente quando você faz um resgate. Quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor será a mordida da alíquota. Então, fica a dica!

Ah, se você achar que pode precisar dos recursos em menos de 30 dias, aí é melhor deixar na poupança mesmo, porque resgates em menos de 30 dias são tributados têm a tributação extra do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Partiu sair da poupança?

Esperamos que as 3 opções acima tenham ajudado você a dar um primeiro passo para começar a investir melhor, e não apenas poupar!

Para dar um segundo passo e aí sim ter uma carteira de investimentos incrível, você precisa considerar algumas coisas importantes como plano de investimento, diversificação, atenção aos custos, rebalanceamento…

Mas isso é assunto para um próximo artigo!