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Posso confiar nos títulos do Tesouro Direto?

Olá riquezas, fiquem hoje com mais um post da nossa querida parceira Vérios.
Beijinhos


Posso confiar nos títulos do Tesouro Direto?

Quer ver a gente adivinhar por que você começou a ler este texto?

Faz algum tempo que você está pesquisando sobre o investimento no Tesouro Direto.
Você já fez as contas e concluiu que rende mais do que se você deixar o dinheiro no banco.

Talvez você já tenha até aberto sua conta na corretora. Mas algumas dúvidas ainda te impedem de seguir em frente:

Será que investir no Tesouro Direto é seguro?
Posso perder dinheiro com os títulos?

Bom, então vamos esclarecer isso de uma vez por todas! Você vai ver que pode confiar, sim, nos títulos do Tesouro Direto. Só precisa estar informada sobre o comportamento de alguns deles.

A segurança do Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional para que pessoas físicas possam aplicar seus recursos em títulos de dívida do governo (os títulos públicos), recebendo em troca uma remuneração.

Você sabia que os títulos públicos são o investimento mais seguro disponível no Brasil?

Eles são seguros pois têm o menor risco de crédito (ou risco de calote). Isso porque eles são emitidos pelo governo federal, que é a instituição cujas chances de quebrar são muito inferiores às de um banco, por exemplo. Afinal, em último caso, o governo pode decidir emitir dinheiro para pagar suas dívidas.

Os tipos de títulos públicos

Já vimos que, no quesito segurança do emissor, o Tesouro Direto ganha nota 10. Mas existem outros riscos envolvidos quando você investe em títulos públicos, como o risco de mercado, ou volatilidade.

O risco de mercado nada mais é que o risco de oscilação dos preços. Pois é, apesar de os títulos públicos serem classificados como renda fixa, em alguns casos os preços oscilam.
Vamos falar sobre cada um dos títulos para entender melhor como isso acontece.

Ao investir pelo Tesouro Direto, você pode escolher títulos dentro de três categorias ou classes de ativos distintas:

● Títulos pós-fixados

É o caso do Tesouro Selic (LFT).

Esse é o título mais básico do Tesouro Direto, e se você vai fazer seu primeiro investimento por lá, pode começar por ele.

Não há risco de oscilação de preços: o Tesouro Selic sempre vai render igualzinho à taxa Selic. Ok, é verdade que a gente não sabe qual será a taxa Selic daqui a um ano! Porém,
seja ela qual for, você tem certeza que o título renderá na mesma medida, sem surpresas.

● Títulos prefixados

É o caso do Tesouro Prefixado (LTN e NTNF).

Nos títulos prefixados, o rendimento é informado no momento da aplicação, por exemplo: 12% ao ano.

Porém, fique atenta: isso só vale se você mantiver seu investimento até a data do vencimento. Caso você precise resgatar antes do vencimento, estará sujeita à oscilação dos preços desse título no mercado.

Resgatando antecipadamente, pode ser que seu rendimento seja, por exemplo, de 11% ou mesmo de 13%. Não dá para saber de antemão, são os humores do mercado!

● Títulos indexados à inflação

É o caso do Tesouro IPCA+ (NTNB e NTNB Principal).

Quanto rendem esses títulos? É assim: eles são corrigidos pela inflação e ainda recebem uma taxa de juros. Por exemplo, IPCA + 5% ao ano. Vale lembrar: IPCA é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, a principal medida do crescimento dos preços no Brasil.

Aqui vale a mesma observação feita acima para os títulos prefixados: os preços do Tesouro IPCA+ oscilam antes do vencimento!

Portanto, fique ligada: caso você resgate seu investimento antecipadamente, o rendimento poderá ser menor ou maior que o estabelecido no momento da aplicação.

Dica: Como regrinha geral, quanto mais distante o vencimento dos títulos, maior será a rentabilidade esperada. Porém, também será maior a oscilação dos preços, e se você resgatar antes, o rendimento poderá ser menor que o previsto. Pois é, meninas, não existe almoço grátis!
Esperamos que este texto tenha aumentado sua confiança e esclarecido as dúvidas que estavam te impedindo de seguir em frente com o Tesouro Direto!