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- Posted: 24/11/2013
- Category: Blog, Investimentos
Simplificando o Tesouro Direto
Tesouro Direto
“Olá meninas, por problemas técnicos esse post do Luiz Serpa saiu com um pouquinho de atraso! Mas como ele prometeu, seguem abaixo informações valiosas para vocês começarem já a investir no Tesouro Direto. Boa leitura e ótimo domingo!
Beijinhos Maiara Xavier”
Olá, leitoras queridas!
Continuando o nosso papo iniciado esta semana sobre o Tesouro Direto, vamos falar sobre essa forma de investimento que pode ser atraente para quem quer ousar um pouco e sair da poupança. E quando digo ousar um pouco é porque a segurança é a mesma da poupança, mas com uma rentabilidade maior e sem a necessidade de grandes valores para entrar no jogo.
Para você que já criou uma boa reserva financeira na poupança e pensa em dar um passo a maior no mundo dos investimentos, o Tesouro Direto pode ser uma boa opção. São títulos públicos garantidos pelo Tesouro Nacional. Assim que você adquire um desses títulos, torna-se sócia e credora do governo. Por isso é um investimento tão seguro, porque tem o respaldo do governo.
E você não precisa ter muita grana pra começar a investir. Com apenas R$ 30 já é possível comprar a fração de um título e iniciar a exploração do produto. Claro que se o seu objetivo e engordar os rendimentos, esse é um valor baixo. O ideal é que tenha uma verba entre R$ 500 e R$ 1 mil para começar. Com a grana em mãos, você precisa planejar de que maneira vai usá-la. É importante ter um planejamento para não precisar desse dinheiro e escolher um título que mais combine com a sua meta.
Para administrar o Tesouro Direto, você vai precisar abrir uma conta em uma corretora de sua confiança. O custo do investimento é a taxa de corretagem do governo, que é de 0,3% e mais a taxa da corretora que você escolher. Por isso é bom pesquisar onde abrir a conta. Com ela aberta, você faz tudo pela internet: compra e vende títulos e simula a rentabilidade do investimento.
Como escolher os títulos?
A escolha dos títulos varia de acordo com o seu planejamento. Se for investir por um curto período, existem opções recomendadas para isso, assim como para médio e longo prazo. Antes de comprar um título, essa é decisão importante a ser tomada: por quanto tempo pretende deixar o dinheiro investido?
A tabela a seguir, criada pela corretora Rico, orienta como tomar uma decisão de compra:
Juros | Indexação | Cupom | Prazo | |
LTN | Pré-fixado | Não | Médio prazo | |
NTN-F | Pré-fixado | Sim | Médio prazo | |
LFT | Pós-fixado | Selic | Não | Curto a médio |
NTN-B | Pós-fixado | IPCA | Sim | Médio a longo |
NTN-B principal | Pós-fixado | IPCA | não | Médio a longo |
E a tabela abaixo, também criada pela Rico, indica quanto tempo é o curto, médio e longo prazo:
Curto prazo: até 1 ano |
Médio prazo: de 1 a 2 anos |
Longo prazo: acima de 2 anos |
A recomendação de todos os economistas é que você consiga manter o dinheiro investido até a data de vencimento que escolher, para que possa receber todos os juros e, principalmente, para pagar uma alíquota menor de imposto de renda sobre o lucro. A liquidez do Tesouro Direto é semanal, ou seja, todas as quartas é possível resgatar o seu dinheiro investido.
Veja a tabela com as alíquotas de IR de acordo com o prazo do investimento:
Até 180 dias: 22,5% |
De 181 até 360 dias: 20% |
De 361 até 720 dias: 17,5% |
Acima de 720 dias: 15% |
Essas são as principais informações para que você, querida leitora, possa começar a investir no Tesouro Direto. Se precisar de mais dados, acesse o site do tesouro. Espero que tenha sido útil e ajude você a pensar em outras opções, além da poupança, para colocar o seu tão suado dinheirinho e aumentar sua riqueza.
Fiquem com a gente para mais informações sobre educação financeira.
Até a próxima!