Dicas para desenvolver inteligência emocional

Dicas para desenvolver inteligência emocional

Eu já mencionei aqui no blog, as habilidades profissionais que serão cruciais daqui para frente em ambientes de trabalho, e uma delas diz respeito a desenvolver inteligência emocional (IE).

 Esteja você procurando emprego ou abrindo um próprio negócio, é preciso saber gerir o turbilhão de emoções que fazem parte desses processos.

Porque está longe de ser calmo esse trajeto, então, preste atenção nessas dicas que vou passar aqui para você começar os treinos de IE.

Autoconsciência das emoções

Então, para iniciar a conversa, preciso citar o jornalista e psicólogo Daniel Goleman. Porque foi ele o responsável por popularizar o termo “Inteligência Emocional”, em seu livro que tem o conceito como título.

Além disso, ele costumava escrever artigos no New York Times sobre o assunto.

E um dos primeiros pilares que Goleman defende para começar a desenvolver inteligência emocional é a autoconsciência das emoções.

Como assim, Mai?

Basicamente, a ideia é que você passe a entender seus sentimentos da seguinte forma:

1. Nomear a emoção: “raiva”, “medo”, “angústia”, “alívio” etc.
2. Entender a origem: qual acontecimento fez você sentir isso.
3. Compreender sua forma de reação: como você reagiu a esse acontecimento.
4. Saber o que amenizou a situação: o que a fez se sentir melhor.

Ao ganhar consciência disso, você já tem uma boa base para começar a interferir positivamente na suas emoções.

Autoconsciência feminina

Agora, antes de continuarmos, quero falar diretamente com você – mulher. Acredito que para nós o processo de consciência das emoções também passa pelo autoconhecimento biológico.

Por que estou falando disso?

Bom, nós temos um processo hormonal intenso durante boa parte da vida – o ciclo menstrual. E ele interfere diretamente nas nossas emoções.

Por isso, as mulheres que desejam fazer mapeamento emocional precisam levar em conta o autoconhecimento biológico. Ou seja, anotar tudo que foi passado acima e mais a data do mês.

Assim, você vai ter uma ideia de como as alterações hormonais mensais estão agindo no seu comportamento.

E isso vale também para mulheres que estão passando pelo climatério (período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa).

Balanço Emocional

Depois que você entende os seus sentimentos e reações, fica mais fácil de compreender o sentido de controle e resiliência.

Uma vez que já tem mapeado o que faz você melhorar em situações de estresse.

Viés da negatividade

Quando alguém aconselha você a “pensar positivo”, provavelmente, não sabe de onde vem o motivo para essa afirmação. E, portanto, o conselho fica vago. Mas não é!

Pois existe um conceito da neurociência chamado “viés da negatividade”, ele foi explicado pelo neurocientista Rick Hanson no livro “O Cérebro de Buda”.

A essência da explicação se resume na condição de nossos antepassados, que viviam em situações de maior risco e, por isso, tinham que pensar no pior por prevenção.

Nosso cérebro se adaptou a essa linha de raciocínio. Por isso, é desafiador para nós pensar positivo diante das nossas dificuldades. E parece meio bobo o conselho do “pense pelo lado positivo”.

Mas, na verdade, isso é um exercício com fundamento, porque desafia a programação cerebral. Quando você reclama demais, por vários dias seguidos, acaba acentuando a atividade do seu cérebro que já é organizada para o pior.

Dessa forma, reconsidere a possibilidade de enxergar alternativas diante de ocasiões estressantes.

Tenha cuidado com isso

Bem, preciso fazer uma ressalva importante quando o assunto é resiliência e controle emocional.

Nós temos, hoje, um índice de doenças mentais (depressão, por exemplo) cada vez mais alto no Brasil e no mundo. Isso é muito motivado pelos fatores econômicos e as novas dinâmicas de trabalho.

Dito isso, mais uma vez, reforço a importância da observação.

Fiz um post aqui no blog falando um pouco sobre saúde mental, onde falo de sintomas que precisam ser bem vigiados. Dê uma olhada depois!

Motivação

Se você me acompanha no Instagram, sabe o quanto falo sobre isso! Porque é algo que precisamos reprogramar.

Já que a percepção que temos desse termo (motivação) é a um sentimento de ordem involuntário e constante.

Em outras palavras, é algo que vai surgir em nós todos os dias para que possamos desempenhar nossos afazeres.

Agora, eu te pergunto: é assim que acontece na vida real? Você acorda todo dia cheia de ideias e ânimo para dar conta das tarefas?

É claro que não! E deixa eu te falar, riqueza, isso é normal! Dos 30 dias do mês, talvez só 10 deles (ou menos até) você acorde com vontade de fazer o que precisa ser feito.

Reconhecer isso é o primeiro passo para você encontrar suas pílulas de automotivação.

Pílulas de automotivação

Já falei delas aqui, mas retomo sem problemas. Elas não passam de atividades que tornam o dia melhor. Por exemplo, trinta minutinhos de exercício físico.

Ou então, leituras, filmes, séries que lhe tragam sensação de conforto e inspiração. Um bom banho gelado pode fazer toda a diferença também. É só encontrar aí, em você, o que é capaz de revigorar a sua rotina.

Assim, as expectativas relacionadas à motivação diminuem e, consequentemente, a frustração também.

Dicas para desenvolver inteligência emocional

Bem, eu espero que essas dicas básicas já sirvam para você começar a desenvolver inteligência emocional.

Em suma, precisa entender que autoconhecimento (físico e emocional) leva à capacidade de agir racionalmente perante emoções. E não se tornar vítima delas. Ademais, diminuir a expectativas também é fundamental para saber levar o dia de forma mais leve.

Vida financeira em ordem

Concluo reforçando a importância de se manter estável financeiramente para que a falta de dinheiro não seja mais um fator de preocupação na sua vida.

Caso você não conheça as técnicas certas de organização, não saiba como começar a reserva e tenha dificuldade de entender sobre investimentos, quero te convidar a conhecer meu curso Sufoco Nunca Mais.

Ele foi criado com base na sabedoria que adquiri em relação às finanças, desde quando liquidei uma dívida de 30 mil reais e comecei a investir para alcançar autonomia financeira como empreendedora. Eu ensino tudo de forma simples, didática e com método aplicável a sua realidade!