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Pecinhas de madeira quadradas pintadas cada uma com uma letra. Juntas, foram as palavras "mental health", "saúde mental" em inglês. Veja como sua saúde mental interfere nas finanças.

Por que sua saúde mental interfere nas finanças?

Como sua saúde mental interfere nas finanças?

Oláaaa, Riqueza!

Já falei algumas vezes aqui o que a dificuldade de organizar o orçamento esconde, e ainda o que está por trás de hábitos como a procrastinação. Ou seja, a conversa sobre o comportamento humano e crenças já rolou, mas hoje o papo reto é sobre como a saúde mental interfere nas finanças.

Pois percebi que ainda não havia conversado exclusivamente sobre isso com você por aqui. Então, vem cá!

Setembro Amarelo

A campanha brasileira de prevenção ao suicídio, Setembro Amarelo, joga luz em questões séries de saúde mental. Principalmente, levando em conta os números arrasadores de ansiedade e depressão no Brasil.

Essas doenças ainda são estigmatizadas e negligenciadas. Ou seja, é muito comum você apresentar sintomas e não acreditar que está doente. Porque pode não saber ou preferir, de fato, fechar os olhos para a possibilidade de tratamento.

 O que você precisa saber sobre a depressão

Vou me apoiar nessa folha informativa da Organização Mundial da Saúde para citar indícios da depressão.

Segundo a OMS, “a depressão é um transtorno mental caracterizado por tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades que normalmente são prazerosas, acompanhadas de incapacidade de realizar atividades diárias, durante pelo menos duas semanas”.

Ainda a folha informativa frisa sintomas como:

  • “perda de energia, mudança no apetite”;
  • “aumento ou redução do sono”;
  • “perda de concentração”;
  • “indecisão”;
  • “inquietude”;
  • “sensação de que não vale nada”;
  • “culpa ou desesperança”;
  • “pensamentos de suicídio ou de casar danos a si mesmo”

Por que estou falando nisso?

Bom, diariamente, lido com público majoritariamente feminino – mulheres têm uma tendência maior a ter a saúde mental prejudicada – que me relata com frequência “desamino”, “desesperança em relação a vida financeira” etc.

E, além de não ser profissional de saúde, não consigo dizer por uma mensagem se essas características são frutos de algo mais profundo como a depressão.

Por isso, vivo recomendando que procurem profissionais especializados.

Eu, ano passado, relatei a minha experiência com terapia no vídeo sobre faxina emocional da série Atitude Minimalista do Mês.

Além disso recomendo muito exercícios de autopercepção, pois não somos educados à autopercepção das nossas emoções, pensamentos e reações, porém elas falam demais sobre nosso estado mental.

E sua saúde mental interfere nas finanças?

Bem, acho que só até aqui já dá para ter uma noção como sentimentos como os citados interferem de forma brutal no desempenho financeiro.

Porque pensa comigo, riqueza, alguém com sono e alimentação desregulada, concentração comprometida, culpa exacerbada, vai conseguir resolver problema relacionado a dinheiro?

Ou então, imagine como o afogamento em dívidas, desorientação pela falta de recursos no final do mês, parcelas de cartão estourando o limite são ambientes propícios para transtornos de ansiedade.

Se juntar isso às mazelas de outras áreas da vida, como saúde em plena pandemia da covid-19, cuja crise não é só sanitária, mas mental também, como já foi declarado pela OMS, o cenário só piora.

Dito isso, apesar da existência de estudos que liguem interligam a saúde mental com a financeira, a experiência empírica (da rotina) já explicita a relação entre uma coisa e outra.

Logo, sim, sua saúde mental interfere nas finanças!

A vida financeira instável pode ser tanto causa como consequência de patologias mentais.

O que fazer?

Agora, que chegou até aqui e já sabe que com saúde mental não se brinca, você vai começar a prestar atenção aos sinais!

Ademais, inclua exercícios físicos, música, rituais de autocuidado consigo para amenizar o estresse da rotina e conseguir limpar a lente e observar o que sente, pensa e como reage diariamente às possibilidades de fazer mais dinheiro para sanar as complicações financeiras.

Não se culpe por estar mal. Nem pense que é besteira passageira, busque tratamento. Igualmente recomendo que converse com pessoas próximas, exponha suas dores para não alimentar a sensação de solidão.

Cuide-se, riqueza! Afinal, de nada adianta resultados financeiros se eles não podem ser apreciados por alguém saudável.

Se você chegou até o final desse texto, e gostou desse conteúdo, convido a conhecer meu curso Sufoco Nunca Mais, criado com base na sabedoria que adquiri em relação às finanças, desde quando liquidei uma dívida de 30 mil reais e comecei a investir para alcançar autonomia financeira como empreendedora.