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Como escolher a previdência privada

Como escolher uma previdência privada?

Como escolher uma previdência privada?

Como escolher uma previdência privada – O guia para escolher o melhor investimento de previdência privada para você

Olá Riqueza!!

Você já pensou que a previdência privada pode ser um bom tipo de investimento para aplicar o seu dinheiro, mas ainda tem dúvidas sobre os tipos de planos, o que pensar antes de contratar e o que precisa ser considerado?

Pois fique tranquila que chegou o momento de esclarecer as dúvidas na hora de optar pelo melhor plano de previdência privada.

Comece com o seu objetivo

Se você me acompanha certamente já sabe que você precisa ter um objetivo em mente para fazer investimentos inteligentes que te trarão os melhores resultados.

Na previdência privada você também precisa saber onde quer chegar com este investimento, e um objetivo claro é essencial

Inclusive a previdência vem se mostrando um bom formato de investimento para a aposentadoria, com algumas ressalvas que nós vamos entender neste artigo.

Melhores INVESTIMENTOS para sua APOSENTADORIA

 

Modelo de previdência privada

O que é previdência privada?

Vamos começar pelo básico, entendendo exatamente do que se trata essa modalidade de investimento.

Um fundo de investimento em previdência privada, ou previdência complementar, é uma forma de investimento que te permite poupar valores mensais para resgate no futuro.

Os operadores de previdência privada são seguradoras e bancos que se comprometem com a devolução do investimento, podendo ser convertido em uma renda mensal, que pode complementar a aposentadoria convencional, ou ainda permitindo ter o valor total resgatado e revertido para outra aplicação.

A responsabilidade de calcular o valor a ser investido mensalmente é da seguradora, que vai considerar o valor que o investidor quer resgatar no fim do período.

Nos planos de previdência privada para aposentadoria, é considerado o valor de renda que o investidor quer resgatar mensalmente durante o período de tempo que for definido, e pode levar em consideração fatores como as temidas tábuas atuariais, que são simulações de expectativa de vida dos brasileiros com base nas informações do IBGE, e também as projeções de taxas de juros dos próximos 10, 20 ou 30 anos.

Quem se beneficiará muito de um plano de previdência?

Provavelmente a maior vantagem da previdência privada esteja justamente em um fator de comportamento.

Pessoas que não tem o conhecimento sobre investimentos, ou a disciplina de fazer os depósitos periódicos em aplicações vão se adaptar muito bem a previdência privada, pois a previdência pode facilmente ser colocada em débito automático em conta, e com isso a pessoa acaba por investir e poupar sem se preocupar com isso.

Por isso, se você realmente não tem interesse em investir ativamente, acompanhando números e estudando as melhores aplicações, a previdência privada será ótima para você.

Isso se trata de um ajuste a ser feito na sua mentalidade financeira, pois grande parte das pessoas não tem essa mentalidade orientada para gostar de fazer aplicações e poupar dinheiro, e com isso a sensação de poupar dinheiro, que deveria ser boa, acaba se tornando um fardo.

4 passos para contratar uma previdência privada?

Vamos analisar todos os aspectos da contratação da previdência privada, para garantir que o seu dinheiro esteja seguro e você possa obter a maior rentabilidade deste modelo.

#1 – Segurança do investimento

O primeiro aspecto é entender que a previdência não tem garantias no caso de quebra da instituição, ou seja, se a seguradora da sua previdência privada entrar em falência, provavelmente você não conseguirá reaver os seus valores – e neste aspecto é essencial estudar o histórico da empresa, para garantir que seu dinheiro fique em mãos seguras.

#2 – Taxas de serviço

Quando falamos de investimentos, nosso foco é obter a maior rentabilidade, e quanto mais rentável for a aplicação, menos segura ela será, por isso aplicações de alto nível de segurança, como a poupança e a previdência privada tem rentabilidade menor, e você precisa estar atenta para pequenos detalhes que podem dar uma mordida na sua rentabilidade.

As seguradoras de previdência privada normalmente cobram duas taxas pelo serviço prestado, e nós vamos entender cada uma das duas.

A primeira é a taxa de administração, cobrada pelo serviço e que incide sobre o patrimônio do fundo.

A segunda taxa cobrada é a taxa de carregamento, que é cobrada à cada nova aplicação no fundo, e também compromete a sua rentabilidade final.

Vamos imaginar que a sua seguradora cobre o valor de 2% de taxa de administração e 2% de taxa de carregamento – isso já comprometeria 4% do seu investimento.

Algumas seguradoras ainda podem usar a estratégia de não aplicar taxa de carregamento, mas podem ter taxas administrativas de, por exemplo, 4% – que chegaria no mesmo valor de comprometimento do seu investimento.

Por isso as taxas cobradas pelas empresas têm um papel fundamental na sua decisão – porque o seu dinheiro vale muito, e com a seguradora tem que valer ainda mais.

#3 – Tipos de previdência privada: PGBL ou VGBL

Os planos de previdência são categorizados em duas classificações, e é importante se atentar às duas possibilidades – são as famosas siglas PGBL e VGBL.

O PGBL, ou Plano Gerador de benefício livre, gera um grande benefício para quem faz a declaração completa de Imposto de Renda, pois neste modelo o valor da contribuição pode ser deduzido da sua base de cálculo do IR (limitado à 12% da sua renda bruta anual).

Essa manobra na realidade acaba sendo um adiamento, pois o imposto desta modalidade, deduzido do IR deve ser pago no momento do resgate do dinheiro.

Outra consideração para o plano no modelo PGBL é que ele é vantajoso para quem trabalha com o modelo de carteira assinada.

O modelo PGBL é o plano que favorece pessoas com uma renda mais elevada, e que venham a fazer o investimento para um prazo maior que 10 anos, e é preciso ter disciplina de aplicar no mesmo fundo PGBL o valor economizado no imposto de renda, para garantir uma rentabilidade mais alta no final do plano.

Resumindo, o plano no modelo PGBL é vantajoso para quem:

  • Tem carteira assinada CLT (não é o melhor para autônomas e empresárias);
  • Faz a declaração de IR completa
  • Investirá até 12% de sua renda tributável
  • Tem altos ganhos e quer investir por mais de 10 anos

Agora vamos analisar o plano no modelo VGBL, ou Vida Gerador de Benefício Livre, este modelo que é mais vantajoso para as pessoas que fazem a declaração simplificada do imposto de renda.

Sendo um modelo mais simplificado, não existe dedução do IR, mas acaba sendo favorecido no momento do resgate, pois o imposto ocorrerá apenas sobre os rendimentos, e não sobre as contribuições realizadas.

Então vamos repassar, o plano VGBL é vantajoso para quem:

  • Faz a declaração de IR simplificada;
  • Tem rendimentos não tributáveis (é o melhor para autônomas e empresárias);
  • Quer liberdade de porção de investimento
  • Pode buscar o resgate em menor tempo

#4 – Tributação progressiva ou regressiva de IR

Essa é hora da verdade, onde você acredita que fez muito bem em investir tantos anos na sua previdência privada e fará o resgate do valor – mas pode ser surpreendida por uma taxa de 27,5% de Imposto de Renda.

(Eu sei, até desamina, mas calma que podemos melhorar este cenário)

Existem dois modelos de tributação sobre a previdência privada, o regressivo e o progressivo, vamos à cada um deles.

O modelo progressivo indica que, quanto maior a sua retirada, maior o seu imposto, então as taxas podem variar de 0% à 27,5%, por isso a tributação progressiva é mais indicada para quem busca menores rendimentos no futuro, ainda que a sua tributação de 15% na fonte acontecerá de qualquer forma.

Já no modelo regressivo, o aspecto tributário está no tempo de investimento, sendo de 35% para investimentos menores que 2 anos, e 10% para investimentos maiores que 10 anos.

E como eu posso, afinal, usufruir da previdência privada no final do plano?

São vários os modelos de uso do investimento na previdência privada, e é preciso decidir qual o melhor uso para a sua situação. Vamos citar alguns deles.

– Renda Mensal Vitalícia – o titular do plano recebe uma renda mensal para o titular. Como o valor é unicamente direcionado ao titular, no caso de falecimento o dinheiro se mantém em poder da seguradora.

– Renda Mensal Temporária – A seguradora fará pagamentos mensais exclusivamente para o titular do plano, mas há um prazo determinado para os pagamentos, que vão cessar com o fim do valor investido ou com o falecimento do titular.

– Renda Mensal Vitalícia com Prazo Mínimo Garantido – O mesmo molde, os valores serão pagos continuamente ao titular do plano de acordo com o valor investido, e caso ocorra o falecimento do titular, os beneficiários receberão os pagamentos pelo período restante do prazo garantido.

– Renda Mensal Vitalícia Reversível ao Beneficiário Indicado – neste modelo o pagamento integral é realizado ao titular, e no caso de seu falecimento, o beneficiário receberá um percentual do valor em parcelas de forma vitalícia

– Renda Mensal Vitalícia Reversível ao Cônjuge com Continuidade aos Menores – neste modelo, o beneficiário tem direito às parcelas acordadas, e no caso do seu falecimento o direito de recebimento é transmitido ao cônjuge, e se este não existir ou tiver seu falecimento, os pagamentos são revertidos à beneficiários que sejam menores de idade, com garantia de pagamento até o atingimento da maioridade destes.

Lembrando que todos os modelos de formato vitalício concedem à empresa o poder do valor aplicado e a responsabilidade de pagamento, que na maioria dos casos é extinta com o seu falecimento.

Já nas aplicações de modelo temporário, os valores são de posse da empresa e são feitos pagamentos para o titular do plano, e se houver valores pendentes para pagamento no momento de seu falecimento, estes são transferidos para os herdeiros sem necessidade de inventário.

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Conclusão

Ufa, que aventura pelo mundo da previdência privada.

Espero que este artigo te ajude a tomar a melhor decisão sobre o seu plano de previdência privada, e realmente existem muitos aspectos e peculiaridades sobre este modelo de investimento, por isso é preciso estudar bem as modalidades para entender qual é o melhor modelo de aplicação para o seu caso.

Assim como qualquer investimento, a previdência privada precisa ser bem aplicada, para garantir o melhor rendimento, de forma inteligente e que traga os resultados que você espera.

Você já aderiu à algum plano de previdência, ou pensa em fazer este investimento? Deixe seu comentário!

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